O incrível plano de metas que o governo esconde, por Luís Nassif

Estado brasileiro tem capacitação técnica e o país tem estruturas para aproveitar as possibilidades trazidas pela transição ambiental.

Agência Brasil

É inacreditável! Ontem conversei longamente com Rafael Dubeux, advogado da União e responsável pelo Plano de Transformação Ecológica, sob coordenação do Ministério da Fazenda, mas envolvendo vários ministérios.

Sabe tudo aquilo que vimos cobrando há tempos: a necessidade de um Plano de Metas, de um Grupo de Trabalho Interministerial, planejando o futuro? Pois existe, está avançando em várias frentes, mas inexplicavelmente escondido.

O fato de não estar na centralidade do governo, só tem uma explicação: uma disputa interna autofágica, batendo no muro de pedra da Casa Civil. Aparentemente, só se conseguiu montar o plano comendo pelas bordas.

Mas ele é a demonstração cabal de tudo aquilo que vimos falando há tempos: o Estado brasileiro tem capacitação técnica e o país tem estruturas relevantes para aproveitar as enormes possibilidades trazidas pela transição ambiental. Faltava só um plano articulado. Que, como se verá em seguida, já existe e está em andamento.

A lógica da Fazenda

A Fazenda partiu de uma concepção da economia abrangente, presente, aliás, em várias discussões sobre o papel do Banco Central. Na Argentina dos anos 40, por exemplo, Raul Prebisch imaginava o BC não apenas cuidando da política monetária, mas também do financiamento de projetos prioritários, dentro de planos de desenvolvimento.

A Fazenda tem duas funções das quais é diretamente responsável:

  • Equilíbrio macroeconômico.
  • Melhoria no ambiente dos negócios

Em relação ao equilíbrio macroeconômico, implementou medidas como a recomposição de receitas e a tributação de fundos offshore. Trouxe resultados positivos, na melhora dos indicadores macroeconômicos. O país alcançou números mínimos históricos de desemprego e pobreza. E, apesar do ligeiro aumento da inflação, a situação econômica permanece controlada.

Em relação à melhoria do ambiente de negócios, foi aprovada a reforma tributária. Tudo isso visando corrigir desequilíbrios do ado.

As duas primeiras etapas são preparatórias. O objetivo final caminha junto, mas define o futuro:  o Plano de Transformação Ecológica.

A estrutura do plano

A Fazenda tem um conjunto de ferramentas ao seu dispor, basicamente ferramentas tributárias e regulatórias. A maior parte das medidas depende de outros ministérios. O Plano foi montado, portanto, com a participação de outros ministérios e agentes em suas áreas de competência.

Ele foi dividido em 6 eixos.

Eixo 1 – finanças sustentáveis

Criação de ferramentas para direcionar recursos a atividades sustentáveis a taxas de juros civilizadas. 

Aqui, procuraram resolver dois problemas: conseguir funding barato, para projetos enquadrados na economia verde; e criar ferramentas de hedge contra as variações cambiais.

No primeiro ponto, houve a emissão de títulos soberanos sustentáveis. São títulos da dívida brasileira, com custo Brasil e uma redução referente ao fundo verde. Esses recursos vão para o Fundo Clima, istrado pelo BNDES, que financia empresas enquadradas nos objetivos da sustentabilidade.

Historicamente, o Fundo Clima tinha um desembolso de R$ 200 milhões de reais por ano. Com esse instrumento, saltou para R$10 bilhões por ano, um aumento de 50 vezes.

Recentemente, o BNDES fez uma chamada para financiar projetos de biocombustíveis. Separou algo como R$ 6 bilhões, mas a demanda de projetos qualificados superou os R$150 bilhões.

Mostra que tem projeto suficiente no Brasil, com alta capacidade de competir internacionalmente nas mais diversas áreas, como o SAB (“sustainable aviation fuel”), usado para aviação, a substituição do bunker oil, para transporte marítimo, o etanol de segunda geração, com biodiesel.

Outro programa já lançado é o Ecoinvest Brasil, destinado a reduzir os riscos cambiais. Um dos receios dos investidores institucionais de investirem no país é a volatilidade do dólar. O programa foi desenhado com a equipe técnica do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) e do Banco Mundial, para criar uma solução que mitiga o risco cambial.

Hoje em dia, existe hedge cambial no mercado por um ou dois anos, mas não para um projeto novo (“greenfield”), que exige prazos mais longos.

O Ecoinvest tem quatro linhas diferentes. Uma é baseada em derivativos. Outra é baseada na chamada liquidity finance (alta liquidez). É uma linha que garante a cobertura se o câmbio ar de determinado nível. 

Outra linha é a “blended finance”, ou financiamento combinado, um modelo engenhoso. A Fazenda oferece uma taxa barata. Mas, para o banco privado ter o a ela – e financiar seu cliente – ele tem que oferecer um múltiplo do recurso solicitado. O múltiplo mínimo é 6 vezes, mas muitos bancos oferecem até 10, engordando significativamente o fundo – e os financiamentos.

Finalmente, haverá a expansão do mercado organizado de carbono – diferente do mercado atual, de comercialização de créditos sem auditoria. Haverá um teto para a venda de crédito de carbono, com os recursos canalizados para o Fundo Clima.

O fundo só será oferecido a projetos de transição energética, como a produção de hidrogênio de baixo carbono, fabricação de ônibus elétrico etc.

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Eixo 2 – adensamento tecnológico

Foco na inovação e na parceria universidade-empresa através da reativação de recursos do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador) para projetos tecnológicos e estratégicos de conteúdo local.

O objetivo é desenvolver uma estratégia de inovação contínua, que integre ensino superior e setor privado.

Uma das ferramentas é o FNDCT (Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico). Logo no início do governo, conseguiu-se uma medida do Lula colocando o fundo a salvo de qualquer contingenciamento.

Outro instrumento é a TR para inovação – uma taxa de juros especial, abaixo das taxas do BNDES. Foram alocados entre 5 a 6 bilhões de reais por ano.

Importante: o plano vem trabalhando com a regra de conteúdo local.

No governo Dilma, chegou a ser estruturado um setor para produzir equipamentos para energia eólica. São vários componentes sendo produzidos por diversas empresas, a nacelle (gôndola), que fica no topo da torres; o gerador, a caixa de engrenagens, que controla a rotação do eixo, o sistema de freio, as pás, o sistema de pitch (que ajusta o ângulo das pás para otimizar a captação do vento).

Todo esse esforço foi água abaixo com o impeachment e com a decisão do governo Temer de reduzir as alíquotas para importação de painéis solares.

Agora, luta-se para reverter o processo. Houve uma recalibragem das tarifas de importação e a montagem de uma estrutura de financiamento com os fundos regionais, garantindo as etapas mais relevantes da cadeia.

Além disso, hoje em dia há escala suficiente para a fabricação interna de painéis solares.

Também há um plano em vista para atrair pesquisadores relevantes de outros países. Em breve será lançado um programa, chamado de visto verde, para facilitar o o ao visto para o investidor em projetos verdes ou para o técnico altamente qualificado, visando simplificar o processo e casar com outros instrumentos para estímulo a incorporação deles em empresas e institutos de pesquisa brasileiros. 

Eixo 3 – a bioeconomia

Considerando que a maior parte das emissões no Brasil vêm do desmatamento e do agro, a proposta é criar um modelo de desenvolvimento sustentável que converta a floresta em oportunidades econômicas. 

 Além das medidas repressivas para coibir o desmatamento legal que estão sendo tomadas, só é duradouro se criar um novo modelo de desenvolvimento que torne viável a pessoa prosperar e ter emprego de qualidade e geração de renda com a floresta em pé. 

O modelo envolve concessão de florestas, integração lavoura-pecuária-floresta e linhas de crédito do Banco da Amazônia (BASA) e Banco do Nordeste, voltada para esse tipo de atividade, com taxas de juros mais baratas.

Eixo 4 – transição energética

O Brasil já é líder em energias renováveis, mas ainda há espaço para avançar na descarbonização do transporte e na eletrificação da frota. Políticas para aumentar o uso de biocombustíveis e desenvolver novas tecnologias energéticas estão em andamento.

Na transição energética, do ponto de vista da eletricidade, o Brasil já está bem avançado na área, algo como 90% da nossa geração de eletricidade já vem de fontes renováveis. Essa é a meta dos países ricos para 2040, já é a realidade no Brasil hoje. 

Do ponto de vista do setor de transporte, o uso interno de biocombustíveis é muito superior ao de qualquer outro país. Nenhum país chega a 10% de uso de biocombustível. A maioria fica em torno de 3, 4, 5%. O Brasil tem 22% de biocombustíveis na frota.

Mesmo assim, tem que trilhar um caminho a mais, porque isso ainda não é suficiente para chegar ao Net Zero em 2050.

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Eixo 5 – a economia circular

O modelo atual, da economia linear, segue o roteiro –> extração de recursos naturais –> manufatura –> uso e –> descarte. Gera muita demanda por recursos naturais e produz muito resíduo. 

O objetivo é conseguir cada vez mais a reutilização, a remanufatura, ou reciclagem, recuperação energética para diminuir a demanda por novos recursos naturais e produzir menos rejeito.

Há várias medidas regulatórias, tributárias e de crédito que estão sendo implementadas. Com a reforma tributária, praticamente acabaram todos os créditos presumidos. Uma das únicas exceções é possibilitar o crédito recebido para reciclagem. 

Eixo 6 – adaptação à mudança climática

A fim de preparar a infraestrutura e a saúde pública, estão sendo tomadas medidas para lidar com os impactos das mudanças climáticas, reconhecendo que parte da mudança climática já está contratada. E aí tem um conjunto de medidas para viabilizar o financiamento para adaptação à mudança do clima, seja com aval da União para os municípios fazerem isso, ou seja, preparação de defesa civil, as obras do PAC, que boa parte delas estão direcionadas também para lidar com áreas de encosta de morro, áreas sujeitas à inundação e por aí vai.

O Brasil, talvez de maneira singular no restante do mundo, pode aproveitar isso como uma oportunidade de promover desenvolvimento econômico, distribuição de renda e agregação de valor e de tecnologia aqui no número do país.

A estrutura

Há uma equipe no Ministério da Fazenda coordenando o plano. Cada Eixo está sendo construído com o Ministério envolvido. A maioria dos temas é transversal. Então, para cada um dos temas há um grupo envolvendo ministérios participantes, setor privado, ONGs.

No ano ado foi aprovado o marco regulatório do carbono, a lei do hidrogênio de baixo carbono, a lei do combustível do futuro, a lei do Ecoinvest, do Mover. 

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15 Comentários

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  1. Realmente é inacreditável. A existência e implementação do grande plano de metas, inexistente para a totalidade do povo brasileiro, é de cair o queixo. Como é possível que um plano de tal envergadura seja tocado na surdina ? O que deveria ser alardeado pelo governo federal é “mantido sob sigilo”? Há algo de podre no reino não da Dinamarca mas no Brazil brazileiro. Mais uma vez e com sinais de escandaloso surge a incapacidade de o governo federal se comunicar com seu povo. Tal plano deveria ser saudado e difundido largamente para que nós, os nacionais, saibamos que há uma luz no fim do túnel, que o governo federal, mesmo nas sombras, age para a grandeza do país. Ciumeiras ministeriais, descaso com o distinto público ou pura incapacidade istrativa na área de comunicação social ? Acorda companheiro ! Traga seus fiéis para junto de si !

  2. Então precisa ser divulgado e assumido diretamente pela presidência; são vários pontos relevantes e positivos dos quais se tem informações dispersas e, pelo que se vê, já estão em andamento. Se há problemas políticos internos têm que ser resolvidos.

    1. Tem que esconder mesmo. Se divulgar vem a mídia e começa colocar um monte de suspeita de superfaturanento, de estouro do déficit, aí vem o farias limers e exigem maus juros,,,,e risca ainda o ministério público abrir outra merda a jato. Melhor se fingir de morto, quietinho, e colher os frutos na economia sem alarde

  3. Nassif…a dúvida sempre merece crédito. Dubeux vem de fora da estrutura do Ministério da Fazenda, mas não acredito que a tecnocracia que lá está encastelada quer ver qualquer avanço desse governo. Pois é ela quem está sabotando com argumentos inaceitáveis o término de ANGRA III, a maior obra pública paralisada do Brasil. Auxiliada pelos seus pares no BNDES essa gente não se constrange em fazer a Eletronuclear sangrar até a morte ao exigir que ela tire cerca de R$ 800 milhões por ano da tarifa de ANGRA I e ANGRA II para pagar dívidas garantidas pela venda da energia que seria gerada pelo reator que ainda não existe.
    Kaikay afirmou em sua carta vazada que Lula está aprisionado pelo seu círculo próximo de colaboradores. Está correto, mas não é só isso que faz seu governo afundar. O governo está se acabando porque se deixou sequestrar por uma tecno-burocracia ideologicamente submissa ao neoliberalismo financista que subverte a istração pública aos seus interesses corporativos mais mesquinhos e se recusa a se submeter a qualquer mandato político. São esses quadros que se impõe, porque sabe exercer a ditadura de toda burocracia que se camufla em primazia da técnica revestida legalidade.

  4. Esse plano sem divulgação é perfeitamente explicado,peguemos O caso da carne estranhamente sem imposto,Lula divulgou e oropagandeou e como SEMPRE todo o sistema sabota para dar errado,qq coisa q Lula quer fazer q EFETIVAMENTE MELHORA ai SABOTAM,Lula semore foi o brasileiro mais q sofre preconceito em todas as camadas sociais é o mais bem falado e mal falado da história do Brasil olha Nassif e o pior é q ele faz para todos mesmo quem não se lembra das grandes redes de comércio hj em dia(meio quebradas)antigamente nos primeiros governos petistas umas lojinhas simples e depois xe muitos governos petistas umas lojonas chiques em lugares chiques,quem é q são bons?Para os empresários só eles lógico mas na pandemia até até eles precisaram do Estado para se levantar(desoneração)agora Lula se jacta de abrir um milhão de novos mercados(sob o seu prestígio)mas o empresário q “subiu pelos seus méritos “vai querer SÓ METER O DINHEIRO NO BOLSO e vender tudo lá fora para receber em dólar temos q oarar de ser INOCENTES ,turar imposto tb nunca foi e nunca será SOLUÇÃO para nada se neste pais colhem bons frutos nada mais justo de devolver para esta sociedade um pouco eu se fosse Lula pulseira fora desta gente egoísta e de mentalidade atrasada e preciso alguém q mobilize o povo para lutar ir lá nas fazendas libertar os escravos e não esoerar lei bondosas com todo resoeito VAI CURTIR A VIDA LULÂO e deixa o povão e empresários se virarem pra ver se eles são os GOSTOSÕES MESMO !!!

  5. Nassif.

    A despeito do plano ser bom ou ruim, o fato é que o governo não tem condições políticas de colocar ele na agenda nacional.

    Em parte pelos aspectos históricos, os quais o governo não controla, é verdade, mas, por outro lado, porque o governo abdicou de qualquer tentativa de disputar esse controle, principalmente, naquilo que era possível.

    Este é o primeiro ponto.

    O segundo é mais grave.

    Nenhum país que ocupa uma posição periférica na geopolítica mundial, e na divisão de riquezas, conseguirá dominar essas instâncias de transição.

    É a História que nos prova isso.

    O que os EUA fazem hoje é realinhar seu “arsenal” para manter as rédeas do mundo, o que revela que já estão perdendo essa hegemonia, e não há espaço ou fresta que permita ao Brasil pular etapas históricas.

    Talvez a última chance tenha sido em 1945, porém, não tínhamos a menor condição de suprir o mundo do que ele precisava, e trocamos apoio e bases militares por industrias de bens de capital, ou seja, estávamos uns 50 anos (ou mais) atrasados.

    É simples:

    Enquanto Europa, EUA, URSS e Japão disputavam o mundo com aviões, navios, e corriam atrás da primazia nuclear, o Brasil exportava café, banana, samba (ou a terrível imagem do turismo sexual) e futebol, e seu povo morria analfabeto e com verminoses.

    Agora esse atraso aumentou exponencialmente, e, infelizmente, boa parte do povo padece dos mesmos males de 1945.

    Apesar da universalização da educação, o nível de aprendizado e de capacidade de gerar pesquisadores é sofrível.

    Não temos escala, não temos como expandir nosso mercado interno, enfim, estamos atolados em uma desigualdade colossal.

    Maria da Conceição Tavares ensinou que sem mexer nas desigualdades, não há projeto duradouro de desenvolvimento, quiçá de país.

    O que somos mostra que ela estava certíssima.

  6. A comunicação do governo federal é péssima. Para se ter ideia, estão dizendo que a construção do túnel ligando Santos e Guarujá é obra de Tarcísio de Freitas. Todos aqui em Santos fala isso, então falta o governo federal dizer em alto e bom som, que a obra, depois de 100 anos, saiu do papel por esforço do presidente da república e informar para o povo os recursos que serão investidos ou Tarcísio vai vender isso como projeto dele em 2026.

  7. Está me parecendo o plano do governo ( ministério da Justiça ) para acabar com a violência do Rio ( por favor, não Riam ), em 4 etapas…na 1ª, fazer um diagnóstico (??), saber quais grupos mandam aonde ( já sobejamente manjado mas haverá um “grupo” para definir. 2ªetapa ( acreditem ) tirar (??) esses grupos dessas regiões, contando com as “forças locais”, se tanto com a guarda nacional. 3ªetapa, substituir a presença, sobretudo econômica, desses grupos com a presença do Estado ( esse entidade capacitada e incorruptível ). 4ª etapa, não deixar os facínoras voltarem.
    Nem combinando com os russos.
    Repito, isso é um plano governamental. Um outro plano é esse que nos foi exposto na matéria.

  8. O desgoverno só apoia, incentiva e executa, aquilo que rende votos ao partido 13 nas eleicoes. Não é a toa que em 2024 queimaram quase 180 bilhões de reais dos nossos impostos, pagando salários para pessoas não fazerem nem produzirem absolutamente nada (bolsa familia). Quem não quer ganhar $ sem precisar fazer absolutamente nada. A gratidão é enorme nas urnas.

  9. Falta: Polo de biotecnologia, relacionar o que o Brasil necessita desenvolver para garantir soberania, buscar cérebro no exterior para desenver tecnologia caso não haja no Brasil, vender know-how para indústria, controlar os projetos de desenvolvimento tecnológico, acompanhar todos os os da industrialização. Hoje o Brasil depende da importação de fármacos, semi condutores, processador, caso haja um ploqueio o país para: comunicação, transporte, energia, sistema financeiro e etc. O assunto é longo para escrever aqui todos os detalhes de uma politica para desenvolvimento de tecnologia por meio de colocar cérebros adequados nas Universidades.

  10. Todo e qualquer projeto de transição energética tem que incluir o povo mais simples. O que adianta fabricarmos carros elétricos modernos e termos alta tecnologia nesta área de energia sustentável,se o povão só consegue comprar carro poluente com mais de 10 anos de uso e paga uma fortuna na conta de luz (uma das mais caras do mundo). Um carro elétrico de médio porte custa mais de R$ 100 mil. Quem consegue comprar estes carros são em sua maioria, eleitores do Bozo. Quem está sendo beneficiado com estes bilhões financiados pelo governo? O povo ou empresários que odeiam a esquerda (maioria).

  11. Nassif, o GGN, jornal de comunicação on-line é algo inédito nessas terras ex-tupy-guarany e hoje, com tentativa e jeito de querer ter identidade brasileira.
    Sim, pois ter clareza e principalmente força de vontade (com astúcia) e coragem algo ético e excessão neste nicho de comunicacao/informação livre.
    Neste país, onde a elite forjou políticos trans-vestidos de populares, sempre foi oportunista para conseguir fazer o velho jargão nos momentos históricos mais difíceis e extremos de nossa malfadada história sócio-econômica.
    E com todo o “pão e circo” da elite, por incrível que parece, forjado a ferro “quase frio” por desvio da normalidade, conseguiu seu espaço social o PT e MST, anti-tese da elite, movimentos populares que vão se vendo espremidos pelo avanço do capital sem-pátria nem mãe.
    É o populismo sócio econômico, mesmo com o dito “pao e circo” continua na sua agonizante caminhada civilizatórios, mesmo em pleno domínio comunicacional das big-techs nacionais e principalmente estrangeiras (para não dizer, alienigenas).

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