Pesquisa agropecuária ajuda Brasil a estreitar laços com China

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de istração (FIA). Com agens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

Em missão no país, delegação brasileira visita centro de pesquisa e discute futuras cooperações com foco em biotecnologia

Foto: Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa)

A viagem de representantes do governo brasileiro à China marca não apenas a aproximação dos países, como também revela o fortalecimento da parceria mantida em diversos segmentos econômicos.

Um desses segmentos é a agricultura, onde a delegação brasileira que participa da missão oficial à China visitou a sede da Chinese Academy of Agricultural Sciences (CAAS), em Pequim.

O CAAS é a principal e maior instituição de pesquisa agropecuária da China e referência mundial no desenvolvimento de soluções tecnológicas para o setor.

O grupo foi liderado pela presidente da Embrapa, Silvia Massruhá, e pelos secretários do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) de Defesa Agropecuária, Carlos Goulart, e o de Comércio e Relações Internacionais, Luís Rua.

A reunião teve como foco o aprofundamento da cooperação científica entre Brasil e China, em especial nas áreas de melhoramento genético de soja, utilizando instrumentos de biotecnologia e edição gênica, além da troca de conhecimentos sobre germoplasma.

Em nota, Carlos Goulart afirma que a visita marca um o importante no fortalecimento da parceria bilateral em segmentos considerados estratégicos.

“O Brasil é um dos maiores produtores de grãos do mundo com alta adesão de biotecnologia em produção de soja, milho e algodão. Por isso a importância de entender como o país vem desenvolvendo e regulando o uso da biotecnologia. O sucesso da nossa agricultura está diretamente ligado à adoção massiva de tecnologias,” destacou.

A presidente da Embrapa, Silvia Massruhá, ressaltou a importância do intercâmbio científico para o avanço da inovação agrícola em ambos os países. “Para nós, cientistas brasileiros, é uma honra cooperar com a China.

“Temos uma parceria com o CAAS desde o início dos anos 2000 e queremos fortalecê-la em áreas como biotecnologia, edição gênica, agricultura digital e sustentabilidade”, disse a presidente da Embrapa, Silvia Massruhá.

“Precisamos avançar em políticas públicas que estimulem a adoção de tecnologias no campo. O nosso desafio é promover a convergência das tecnologias que agreguem valor e melhorem os sistemas produtivos”, ressaltou.

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