Justiça barra decisão de Trump sobre estrangeiros em Harvard

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de istração (FIA). Com agens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

Governo federal é processado menos de 24 horas após anúncio de que estudantes internacionais seriam impedidos de estudar

Foto: Harvard University

A Universidade Harvard processou o governo de Donald Trump menos de 24 horas depois que o Departamento de Segurança Interna barrou a presença de estudantes estrangeiros na instituição de ensino.

Nesta sexta-feira, a juíza Allison D. Burroughs emitiu uma ordem temporária contra o decreto federal, alegando que Harvard demonstrou que a implementação da medida causaria “dano imediato e irreparável” à instituição de ensino.

Segundo o jornal The New York Times, a resposta quase imediata da instituição comprova que interromper o fluxo de estudantes estrangeiros iria desestabilizar a própria existência da instituição, que atrai alguns dos principais acadêmicos do mundo.

“Condenamos esta ação ilegal e injustificada”, afirma o reitor de Harvard, Dr. Alan M.Garber, em carta enviada à comunidade acadêmica, ressaltando que a medida imposta por Trump “coloca em risco o futuro de milhares de estudantes e acadêmicos em Harvard e serve como um alerta para inúmeros outros em faculdades e universidades de todo o país que vieram para os Estados Unidos para buscar seus estudos e realizar seus sonhos”.

“Com um golpe de caneta, o governo tentou apagar um quarto do corpo discente de Harvard, estudantes internacionais que contribuem significativamente para a universidade e sua missão”, afirma o processo. “Sem seus estudantes internacionais, Harvard não é Harvard.”

Dados de matrícula da instituição mostram que cerca de 6.800 estudantes estrangeiros frequentaram Harvard este ano, o que representa cerca de 27% do corpo discente, acima dos 19,7% registrados em 2010.

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