Escalada militar de Israel divide republicanos nos EUA

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de istração (FIA). Com agens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

Representantes da direita conservadora questionam ataques e alertam para o impacto de uma eventual guerra contra o Irã

Tatiane Correia
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Tucker Carlson, um dos conservadores mais influentes nos EUA. Foto: Wikipedia

Donald Trump declarou que pressionaria líderes internacionais “para parar todas as guerras”, mas os primeiros meses de seu mandato mostram um cenário muito diferente.

Desde então, não se obteve um acordo para acabar com a guerra entre Rússia e Ucrânia e, no Oriente Médio, o ataque realizado por Israel contra o Irã coloca a região em risco de guerra generalizada.

Como explica reportagem da Al Jazeera, Trump endossou a ação israelense contra o Irã, mas a operação conduzida por Benjamin Netanyahu está dividindo a base de apoio a Trump, com políticos e comentaristas da direita enfatizando que o apoio à Israel está em desacordo com a plataforma “America First” que elegeu o atual presidente.

Inclusive, muitos conservadores influentes questionaram os ataques realizados por Israel, alertando que  os EUA não deve ir para uma guerra que não atende aos seus interesses.

Um desses conservadores é o comentarista Tucker Carlson — visto como uma figura importante no movimento Make America Great Again (MAGA) de Trump — disse que os EUA não deveriam apoiar o “governo sedento por guerra” do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu.

No boletim matinal da Tucker Carlson Network, o comentarista afirmou que Israel tem todo o direito de querer travar essa guerra, mas não com o apoio dos Estados Unidos.

Para Carlson, uma guerra com o Irã poderia “alimentar a próxima geração de terrorismo” ou levar à morte de milhares de americanos em nome de uma agenda estrangeira.

“É evidente que nenhuma dessas possibilidades seria benéfica para os Estados Unidos”, dizia o boletim. “Mas há outra opção: abandonar Israel. Deixá-los lutar suas próprias guerras.”

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1 Comentário
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  1. A foto que ilustra o post, essa do Tucker Carlson, feliz como um pinto no lixo, é a representação mais cabal do governo do Trump. Mostra a cara sorridente e a bunda descoberta. ambas felizes. Imagine só se Trump ia fazer a américa grande outra vez sem continuar as guerras, se é a guerra que sempre fez a américa grande. Já não basta ser hipócrita, tem que ser cínico também? Aff!

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