União Europeia impõe pressão para encerrar guerra na Rússia

Fala ocorreu em encontro diplomático que buscou unanimidade e possível alinhamento a Trump, dos EUA, em meio à guerra comercial

A União Europeia voltou a pressionar contra a Rússia, após um ataque com mísseis atingir a cidade ucraniana de Sumy, neste domingo (13). A fala, que se aproxima do tom do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ocorre em meio à delicada situação do bloco europeu em meio à guerra comercial.

“Acredito que precisamos pressionar, pressionar ao máximo a Rússia para realmente encerrar esta guerra, porque são necessários dois para querer a paz”, declarou Kaja Kallas, a chefe de política externa da UE, após o ataque que deixou 34 mortos, segundo autoridades do país.

A declaração foi dada aos jornalistas logo no início de uma reunião de ministros das Relações Exteriores do bloco, em Luxemburgo. Ela ainda reforçou o apelo: “Todos aqueles que querem o fim da matança devem exercer a máxima pressão”.

O objetivo do encontro foi reunir esforços diplomáticos do bloco, ao mesmo tempo em que há uma fragilidade da guerra comercial imposta pelos Estados Unidos, com o objetivo de manter o tom de unanimidade do continente e possível alinhamento ao governo Trump.

De acordo com os líderes europeus, o ataque russo mostra que o Kremlin continua desafiando os esforços diplomáticos. O ministro das Relações Exteriores da Polônia, Radoslaw Sikorski, também cobrou uma reação dos Estados Unidos e alertou sobre a postura de Moscou.

“Espero que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e seu governo percebam que Vladimir Putin está ‘zombando de sua boa vontade’ após o ataque mortal de mísseis de Moscou a Sumy”, afirmou.

Em paralelo à crise na Ucrânia, os ministros europeus também discutiram a delicada situação envolvendo o programa nuclear do Irã.

Como o chanceler francês, Jean-Noel Barrot que destacou a importância de proteger os interesses do continente em possíveis negociações entre Washington e Teerã.

“Estaremos vigilantes, juntamente com nossos amigos e parceiros britânicos e alemães, para garantir que quaisquer negociações (EUA-Irã) que possam ocorrer, estejam em conformidade com nossos interesses de segurança em relação ao programa nuclear iraniano”, disse.

*Com informações da CNN Brasil.

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