Gonet arquiva investigação sobre ligação da Transparência Internacional com a Lava Jato

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter e documentarista de Política, Justiça e América Latina do GGN desde 2013.

O GGN mostrou, ao longo de reportagens, como a Transparência Internacional manteve contato direto com os procuradores da Lava Jato

Força Tarefa da Lava Jato em evento com a Transparência Internacional. Foto: redes sociais

Editado dia 18/10/2024 para inclusão de Direito de Resposta.
Publicação original dia 16/10/2024 às 16h34

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, solicitou o arquivamento da investigação contra a ONG Transparência Internacional na Operação Lava Jato.

O GGN mostrou, ao longo de reportagens, como a Transparência Internacional manteve contato direto com os procuradores da então força-tarefa, para, por exemplo, gerir os R$ 2,3 bilhões do Fundão da Lava Jato, acusações de tentar gerir acordos de leniência, além de articular negociatas que favoreciam à força-tarefa. Relembre alguns dos casos aqui:

Mas, segundo Gonet, “não há elemendos mínimos de convicção que justifiquem a continuidade das investigações pelo Ministério Público Federal (MPF).”

O procurador também argumentou que o Supremo Tribunal Federal (STF) não seria a instância para julgar a ONG, uma vez que não haveria envolvimento de autoridades com foro privilegiado.

A Transparência Internacional nega o envolvimento com a gestão de recursos de acordos de leniência, que é o teor principal da investigação aberta no STF. A ação era, especificamente, sobre o acordo de leniência da J&F, controladora da JBS, acusada de “apropriação indevida de recursos públicos”.

Direito de Resposta à Transparência Internacional – Brasil

5 Comentários

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  1. Kkkkkkkkkk
    Eu ainda procuro entender porque não deixaram Lula apodrecer na prisão. Só há uma justificativa: crença total nos algoritmos combinados com a autoconfiança na esperteza do “olimpo” pra “matar a cobra” de uma vez por todas. Controle.
    Jamais perdoarão o “escravinho” que fugiu do controle. Jamais!
    E para isso tudo é justificável.

  2. O que se ouve é uma grande gargalhada por trás das cortinas do teatro Brazil zil zil . . .
    Quanto ao genocida já começou a “dança”:
    – postergação da decretação da prisão para “não influenciar nas eleições” e
    – o anúncio que o genocida irá se “aposentar” da política.
    A plateia assiste, sonolenta, e espera os próximos “atos”.
    Molière está pasmo com a falta de renovação e originalidade dos “enredos”: sempre mais do mesmo . . .

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