Norovírus seria responsável por surto de viroses no litoral de SP; entenda 

Ana Gabriela Sales
Repórter do GGN há 8 anos. Graduada em Jornalismo pela Universidade de Santo Amaro. Especializada em produção de conteúdo para as redes sociais.

Secretaria estadual, no entanto, ainda investiga a fonte que causou o surto de infecção na região

Foto: © Carlos Nogueira/Prefeitura de Santos

A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES-SP) confirmou nesta quarta-feira (8), por meio do Instituto Adolfo Lutz (IAL), a presença de norovírus em amostras de fezes humanas coletadas na Baixada Santista, região que enfrenta um surto de viroses desde o fim do mês ado. 

O IAL analisou amostras do Guarujá e Praia Grande e o vírus foi identificado. A Secretaria estadual informou que as noroviroses representam um grupo de doenças de origem viral, conhecidas como gastroenterites, transmitidas via fecal-oral, que geralmente se propagam por meio da água, alimentos ou até pessoas contaminadas.

A doença considerada clinicamente autolimitada com duração de cerca de três dias, envolve sintomas como náusea, vômito, diarreia, dor abdominal e, em alguns casos, pode ocorrer também dores musculares, cansaço, dor de cabeça e febre.

Estas informações são importantes para orientar o tratamento aos pacientes. No entanto, estamos investigando, em conjunto com a Cetesb, Sabesp e os municípios da Baixada Santista, a fonte que causou esta infecção“, explicou a coordenadora em saúde da Coordenadoria de Controle de Doenças, Regiane de Paula, em nota.

A pasta também informou que o principal tratamento para esses casos é a hidratação. Sendo que casos mais graves é preciso realizar a hidratação endovenosa. A hospitalização, no entanto, é considerada “muito rara“. Crianças e idosos precisam de atenção especial.

A SES-SP divulgou uma lista de medidas de prevenção à população, como:

  • Não entrar na água da praia se ela estiver classificada como imprópria pela Cetesb e evitar banhos de mar 24 horas após as chuvas;
  • Evitar alimentos mal cozidos;
  • Manter os alimentos bem refrigerados, com atenção especial às temperaturas dos refrigeradores e geladeiras dos supermercados onde os alimentos ficam acondicionados;
  • Levar seus próprios lanches em eios, corretamente armazenados;
  • Observar bem a higiene de lanchonetes e quiosques;
  • Lavar as mãos antes de se alimentar ou preparar alimentos;
  • Beber sempre água filtrada.

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